quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A vilã mais sexy do momento ( Parte 2 )

Início no Rio de Janeiro   
“Foi muito complicado, mas fui certa do que queria para minha vida. N ão estava atrás de liberdade, tinha um foco. Comecei a estudar teatro na Casa das Drtes de Laranjeiras (Cal) e batalhar. Enquanto não conseguisse realizar meu sonho, não iria sair de lá. Às vezes eu dormia no ônibus e parava sei lá onde. E quem disse que eu tinha dinheiro para voltar e pegar outro ônibus? Voltava a pé ou implorava para o motorista deixar eu subir pela porte de trás. Até conseguir uma carona levei muita portada na cara. Também trabalhei distribuindo panfletos de lojas e festas nas portas de faculdades. Fora a saudade da minha família e dos amigos que deixei em araxá, né? Ligava chorando para casa. Mas tudo isso me fortaleceu.”
Primeira vilã
“Tive muito medo no começo, pois era um personagem que eu teria que construir. Mas assim que recebi a Nancy adorei, pois quando o ator dá vida a um vilão, ele pode explorar vários lados e acaba tendo uma maior visilibilidade. Ela é má, faz de tudo para prejudicar a irmã e vive a vida do outro, sem enxergar a dela própria. Mas ao mesmo tempo, ela sofre com isso. Na verdade, ninguém é muito bonzinho, né? E o vilão pode ser de tudo um pouco. Quando se vive a mocinha tem que tomar cuidado para não ser cansativo.”

Mineirice
“Durante dois meses trabalhei para perder meu sotaque de Minas. Mas só na novela, né? Não consigo tirar da vida, não. Tive fonoaudióloga e workshops com três profissionais que me ajudaram na construção da Nancy. Foi ótimo e necessário, pois elas te fazem descobrir do que você é capaz. São vários exercícios para definir como o personagem pensa, anda, fala... Também fiz aulas de dança, uma preparação no Araguaia, né? O personagem nasceu lá.”

Namorado parceiro
“Nem parece que moramos em cidades diferentes, ele em são Paulo e eu no rio. A gente se fala o tempo todo por celular e nos vemos toda semana. Ele viaja muito e eu trabalho muito, é normal. O que mais temos em comum é a perseverança. Sempre queremos mais. A gente dá palpite em tudo na vida do outro, é bacana. Ele assiste minha novela, bate texto comigo e sinto que somos muito parceiros. Como sempre fui muito ansiosa para as coisas acontecerem, aprendi com ele uma frase que já adotei pra mim: ‘deixa rolar’, e tenho deixado. Falamos de casamento, mas a cada dia mudo de ideia de como seria e quando seria. Às vezes quero uma festa incrível com um mundo de convidados e uma banda tocando. Outro dia, acordo querendo só uma viagem, eu e o marido. Mas  desde criança digo que vou casar ao som da música ‘Perhaps love’ (de John denver). É um sonho!”


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